Que tal viver num regime ditatorial ou como eles(socialistas/comunistas)dizem ,num regime igualitário ?"Como os cubanos,soviéticos,chineses(apesar das mudanças)norte coreanos e outros viveram ou vivem bem!O capitalismo não ofereçe desenvolvimento,progresso técnico-científico.As grandes empresas só trazem atraso a sociedade".Esse, amigos,é parte do discurso que estou acostumado a ouvir de um grande amigo,cujo nome não falarei por questões éticas.Para começar, gostaria de dizer que este post é destinado a refutar os argumentos sem base desse insigme companheiro.
Coitadinho...,cada vez que pronuncia essas palavras mostra o quanto precisa estudar com maior afinco as histórias das sociedades.Ele certamente confunde bagunça com democracia,igualdade,oportunidades...Se fizermos uma leve análise da historia(URSS,COREIA DO NORTE,CUBA)veremos que o socialismo é que nao traz desenvolvimento,igualdade e democracia.As experiencias socialistas passaram LONGE da igualdade tao almejada pelos socialistas.Ao contrário,só houve morte e forte violencia.Abaixo um comentário de um professor que eu gosto muito,que leciona na UNB.
"Le livre noir du communisme" (Edições Robert Laffont, Paris, 1997), escrito por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos soviéticos recém-abertos, é uma espécie de enciclopédia da violência do comunismo. O chamado "socialismo real" foi uma tragédia de dimensões planetárias, superior em abrangência e intensidade ao nazismo e ao fascismo.
Ao contrário das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou um instrumento político-ideológico fazendo parte da rotina de governo. Essa sistematização do terror não é rara na história humana, temos exemplos na Revolução Francesa do século XVIII; no extermínio de judeus pelos nazistas; na inquisição da Igreja Católica, que durante séculos queimava os corpos para purificar as almas.
De acordo com "Le livre noir du communisme" o comunismo superou todos esses casos e foi sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história humana.
O comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.
Os números do comunismo estão assim classificados por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).
O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917.
Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.
A Guerra Fria alcançou seu apogeu nos anos 60 e 70. Nessa época alguns países do Terceiro Mundo deram início aos “anos de chumbo” (ditadura militar) para não caírem nas mãos dos comunistas. Houve intervenções militares no Brasil e na Bolívia em 1964, na Argentina em 1966, no Peru em 1968, no Equador em 1972, e no Uruguai em 1973.
Fenômeno idêntico ocorreu em outros continentes. Os militares coreanos subiram ao governo em 1961 e adquiriram poderes ditatoriais em 1973. Houve golpes militares na Indonésia em 1965, na Grécia em 1967 e, nesse mesmo ano, o presidente Marcos impunha a lei marcial nas Filipinas, e Indira Gandhi declarava um "regime de emergência". Em Taiwan e Cingapura houve autoritarismo civil sob um partido dominante, como medida preventiva.
Por mais lamentáveis que sejam, as violências e torturas denunciadas no Brasil, no período da ditadura militar, tornam-se insignificantes perto das brutalidades do comunismo cubano, minudenciadas no "Livre noir".
O regime comunista de Fidel Castro fuzilou entre 15 mil e 17 mil pessoas (sendo 10 mil só na década de 60), o número de mortos e desaparecidos no Brasil, entre 1964 e 1979, seria em torno de 288 segundo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal; e de 224 casos comprovados segundo a Comissão de Mortos e Desaparecidos do Ministério da Justiça. Portanto, os males causados pela ditadura militar brasileira perdem de longe para os males causados pelo “socialismo real” cubano.
Em 1978, quando em nosso Congresso já se discutia a "Lei da Anistia", havia em Cuba entre 15 mil e 20 mil prisioneiros políticos, número que declinou para cerca de 12 mil em 1986. Em 1997, 38 anos depois da Revolução, ainda havia, segundo a Anistia Internacional, entre 980 e 2.500 prisioneiros políticos na ilha. Em matéria de prisões e torturas, a tecnologia cubana era altamente sofisticada, havendo, inclusive, tortura "merdácea", pela imersão de prisioneiros na merda.
Não houve prisões brasileiras comparáveis a La Cabaña (onde ainda em 1982 houve 100 fuzilamentos). Estranhamente, artistas e intelectuais que denunciavam a tortura brasileira, visitam Cuba e chegam a tecer homenagens a Fidel e a seu algoz-adjunto, Che Guevara.
Causa-me infinda perplexidade a "angelização" de Fidel e a "satanização" de Pinochet por parte de algumas pessoas. Pinochet foi ditador por 17 anos; Fidel está no poder há 39 anos. Pinochet promoveu a abertura econômica e iniciou a redemocratização do país, retirando-se após ser derrotado em plebiscito e em eleições democráticas como senador vitalício. Fidel Castro considera uma obscenidade a alternância no poder, preferindo submeter a nação cubana à miséria e à fome, para se manter ditador. Pinochet deixou a economia chilena numa trajetória de crescimento sustentado de 6,5% ao ano. Em termos de violência, o número de mortos e desaparecidos no Chile foi estimado em 3.000, enquanto Fidel fuzilou 17 mil!
Em suma, Pinochet submeteu-se à democracia e tem bom senso em economia. Fidel é um PhD em tirania e um analfabeto em economia. O "Livre noir" nos dá uma idéia da bestialidade de que escapamos se triunfassem, no Brasil, os radicais de esquerda. Lembremo-nos que, em 1963, Luiz Carlos Prestes declarava que: "nós, os comunistas, já estamos no governo, mas não ainda no poder".
Parece-me ingenuidade histórica imaginar que, na ausência da revolução militar de 1964, o Brasil manteria sua normalidade democrática. A verdade é que Jango Goulart não planejara sua sucessão, gerando suspeitas de continuísmo. E estava exposto a ventos de radicalização de duas origens: a radicalização sindical, que levaria à hiperinflação, e a radicalização ideológica, pregada por Brizola e Arraes, que podia resultar em guerra civil.
É sumamente melancólico - porém não irrealista - admitir-se que, nos anos 60, este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: "anos de chumbo" ou "rios de sangue"....
O artigo completo pode ser visto no site: http://pensadoresbrasileiros.home.comcast.net/RobertoCampos/
Outras explicações no site: http://www.lepanto.com.br/EstComunis.html - (Frente Universitária Lepanto)
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Verdades
"O tempo destroi tudo aquilo que ele não ajudou a construir"
quarta-feira, 16 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
A Grande Presidenta e os seus "projetos"
Dilma Mãos de Tesoura
O ajuste fiscal anunciado por Dilma escancara a dificuldade dos governos do PT para lidar bem com recursos públicos
O ajuste fiscal anunciado nesta semana pelo governo Dilma escancara a dificuldade dos governos do PT para lidar bem com recursos públicos. Quando o necessário é frear os gastos, como é o caso desde o ano passado, pisa-se no acelerador. Onde é preciso investir mais, como em moradias populares, mete-se a tesoura. Falta aritmética nesta conta.
O governo precisou de 20 dias para definir como faria o ajuste anunciado em 9 de fevereiro passado. Parece que o tempo não foi suficiente. Dos R$ 53 bilhões divulgados na segunda-feira, apenas R$ 13 bilhões representam corte efetivo, estimou o Valor Econômico. Do restante, a maior parte é mais desejo do que realidade, ou mero blefe.
A redução de gastos prevê corte de R$ 36,2 bilhões em despesas não obrigatórias dos ministérios (inclusive gastos sociais) e R$ 12,2 bilhões em despesas obrigatórias (pessoal, benefícios previdenciários, seguro-desemprego e subsídios). O restante R$ 1,6 bilhão corresponde ao que já foi vetado pela Presidência na lei orçamentária.
De concreto, a tesoura de Dilma ceifou investimentos e o Minha Casa, Minha Vida. O programa perdeu R$ 5,1 bilhões, o suficiente para construir 200 mil moradias. Desmorona-se, assim, o discurso reiterado pela presidente de que o PAC não seria afetado pela sua marreta. Cai também por terra sua pregação, repetida ao longo da campanha eleitoral, de que “em hipótese alguma” faria um ajuste fiscal nas contas públicas.
Informa O Globo que o PAC já vem perdendo recursos desde o ano passado. O programa começou a ter suas verbas desidratadas quando foi aprovado o Orçamento da União para este ano. Desde então, R$ 8,5 bilhões já viraram fumaça: R$ 3,4 bilhões foram extirpados na versão final do OGU e R$ 5,1 bilhões do Minha Casa ruíram agora.
Na realidade, até agora o PAC de 2011 praticamente não saiu do papel. Dos R$ 40 bilhões autorizados, foram efetivamente pagos até hoje apenas R$ 591 mil, de acordo com o sistema de acompanhamento de gastos do Senado. A maior parte investida neste ano é de restos a pagar.
Soterrado numa montanha de escombros, o governo afirma que o corte nas verbas do Minha Casa não afetará sua meta de construir 2 milhões de habitações. Se for levado em conta o que o programa alcançou até agora, é melhor desconfiar também desta promessa.
Recorde-se que o compromisso assumido pelo governo Lula, com as bênçãos de Dilma, era construir 1 milhão de casas. Já se passaram quase dois anos desde então e a meta ainda está distante, muito distante. Segundo balanço divulgado em 12 de novembro do ano passado, menos de 200 mil moradias haviam sido efetivamente erguidas até aquela data.
Em suas demonstrações contábeis, anunciadas há duas semanas, a Caixa preferiu informar apenas que superou a meta de contratações do programa, sem detalhar quando de fato conseguiu construir. Não diz, claro, que foram erguidas menos de 6 mil casas para famílias com renda de até três salários mínimos – faixa em que se concentra o grosso do déficit habitacional do país, estimado em 5,8 milhões de unidades. Equivalem a 1,5% da meta.
Na divulgação das medidas do ajuste fiscal, o governo tentou a todo custo omitir que fazia o inverso do que a presidente prometera a seus eleitores. Mas o ministro Guido Mantega acabou deixando escapar que o arrocho se fez necessário por causa da aceleração excessiva da economia – decorrência direta da escalada de gastos públicos para eleger Dilma.
Também admitiu que, agora, voltará a perseguir a meta de superávit cheia, reconhecendo as mandracarias contábeis dos últimos anos. Mantega sustenta que o ajuste não visa a segurar a inflação. Deveria. Afinal, as projeções dos agentes econômicos não param de subir e levarão o Banco Central a aumentar hoje, mais uma vez, a taxa básica de juros.
O arrocho fiscal agora anunciado já nasce capenga e descalibrado. Nas contas de pé quebrado da equipe econômica de Dilma, não estão previstos, por exemplo, de onde virão recursos para bancar o aumento do Bolsa Família anunciado ontem, o iminente reajuste da tabela do imposto de renda, nem como será feito um novo aporte ao BNDES. É melhor se precaver: com tamanha habilidade, as mãos de tesoura vão acabar ceifando cabeças.
Fonte: ITV – Carta de Formulação Política nº 190
O ajuste fiscal anunciado por Dilma escancara a dificuldade dos governos do PT para lidar bem com recursos públicos
O ajuste fiscal anunciado nesta semana pelo governo Dilma escancara a dificuldade dos governos do PT para lidar bem com recursos públicos. Quando o necessário é frear os gastos, como é o caso desde o ano passado, pisa-se no acelerador. Onde é preciso investir mais, como em moradias populares, mete-se a tesoura. Falta aritmética nesta conta.
O governo precisou de 20 dias para definir como faria o ajuste anunciado em 9 de fevereiro passado. Parece que o tempo não foi suficiente. Dos R$ 53 bilhões divulgados na segunda-feira, apenas R$ 13 bilhões representam corte efetivo, estimou o Valor Econômico. Do restante, a maior parte é mais desejo do que realidade, ou mero blefe.
A redução de gastos prevê corte de R$ 36,2 bilhões em despesas não obrigatórias dos ministérios (inclusive gastos sociais) e R$ 12,2 bilhões em despesas obrigatórias (pessoal, benefícios previdenciários, seguro-desemprego e subsídios). O restante R$ 1,6 bilhão corresponde ao que já foi vetado pela Presidência na lei orçamentária.
De concreto, a tesoura de Dilma ceifou investimentos e o Minha Casa, Minha Vida. O programa perdeu R$ 5,1 bilhões, o suficiente para construir 200 mil moradias. Desmorona-se, assim, o discurso reiterado pela presidente de que o PAC não seria afetado pela sua marreta. Cai também por terra sua pregação, repetida ao longo da campanha eleitoral, de que “em hipótese alguma” faria um ajuste fiscal nas contas públicas.
Informa O Globo que o PAC já vem perdendo recursos desde o ano passado. O programa começou a ter suas verbas desidratadas quando foi aprovado o Orçamento da União para este ano. Desde então, R$ 8,5 bilhões já viraram fumaça: R$ 3,4 bilhões foram extirpados na versão final do OGU e R$ 5,1 bilhões do Minha Casa ruíram agora.
Na realidade, até agora o PAC de 2011 praticamente não saiu do papel. Dos R$ 40 bilhões autorizados, foram efetivamente pagos até hoje apenas R$ 591 mil, de acordo com o sistema de acompanhamento de gastos do Senado. A maior parte investida neste ano é de restos a pagar.
Soterrado numa montanha de escombros, o governo afirma que o corte nas verbas do Minha Casa não afetará sua meta de construir 2 milhões de habitações. Se for levado em conta o que o programa alcançou até agora, é melhor desconfiar também desta promessa.
Recorde-se que o compromisso assumido pelo governo Lula, com as bênçãos de Dilma, era construir 1 milhão de casas. Já se passaram quase dois anos desde então e a meta ainda está distante, muito distante. Segundo balanço divulgado em 12 de novembro do ano passado, menos de 200 mil moradias haviam sido efetivamente erguidas até aquela data.
Em suas demonstrações contábeis, anunciadas há duas semanas, a Caixa preferiu informar apenas que superou a meta de contratações do programa, sem detalhar quando de fato conseguiu construir. Não diz, claro, que foram erguidas menos de 6 mil casas para famílias com renda de até três salários mínimos – faixa em que se concentra o grosso do déficit habitacional do país, estimado em 5,8 milhões de unidades. Equivalem a 1,5% da meta.
Na divulgação das medidas do ajuste fiscal, o governo tentou a todo custo omitir que fazia o inverso do que a presidente prometera a seus eleitores. Mas o ministro Guido Mantega acabou deixando escapar que o arrocho se fez necessário por causa da aceleração excessiva da economia – decorrência direta da escalada de gastos públicos para eleger Dilma.
Também admitiu que, agora, voltará a perseguir a meta de superávit cheia, reconhecendo as mandracarias contábeis dos últimos anos. Mantega sustenta que o ajuste não visa a segurar a inflação. Deveria. Afinal, as projeções dos agentes econômicos não param de subir e levarão o Banco Central a aumentar hoje, mais uma vez, a taxa básica de juros.
O arrocho fiscal agora anunciado já nasce capenga e descalibrado. Nas contas de pé quebrado da equipe econômica de Dilma, não estão previstos, por exemplo, de onde virão recursos para bancar o aumento do Bolsa Família anunciado ontem, o iminente reajuste da tabela do imposto de renda, nem como será feito um novo aporte ao BNDES. É melhor se precaver: com tamanha habilidade, as mãos de tesoura vão acabar ceifando cabeças.
Fonte: ITV – Carta de Formulação Política nº 190
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